As principais tendências de marketing digital para 2023 podem te auxiliar a realizar um planejamento estratégico focado nos melhores resultados para o ano que se inicia. São temas simples de serem postos em prática e que têm como consequência direta o aumento das conversões.

O marketing digital, uma potência no mundo inteiro, cada vez mais se consolida como essencial para as empresas e seus negócios. Logo, é preciso ficar de olho nas tendências  de marketing em 2023 e se antecipar no planejamento das estratégias. 

É chegada a reta final de um ano complexo e desafiador, em que os empreendedores tiveram que se esforçar para sobreviver às consequências de uma pandemia. Conhecer as inclinações da área vai ajudar na preparação de quem quer se destacar e ter vantagem competitiva. 

Para ajudar você e sua empresa nesse desafio, selecionamos as 10 principais tendências de marketing digital para 2023. Continue lendo e veja como destacar sua marca, além da importância de se manter atualizado!

Quais as tendências de marketing para 2023? 

A empresa atenta às tendências consegue ser pioneira nas implementações e se tornar referência dentro do mercado. O passo à frente permite que as ações sejam mais efetivas, aumentando as chances de ter o negócio em posição diferenciada. 

Levando em conta que tendência é o que leva o pensamento ou a ação por determinado caminho, há muito o que se fazer no marketing digital. São muitas as perspectivas para o mundo, o mercado, a economia, a tecnologia e o consumo em 2023. 

A melhor forma de se antecipar é conhecendo essas tendências e aqui selecionamos as 10 que acreditamos, vão se destacar nesse novo ano. Veja mais sobre elas e como seu negócio pode surfar nessas oportunidades!

1. Ampliação do uso de influenciadores digitais

Para falar dos influenciadores digitais, precisamos antes citar o quanto as pessoas estão mantendo suas vidas conectadas, nos mais diversos canais. O perfil do público é ampliado, deixando surgir variados tipos, que acessam cada vez mais conteúdo online. 

Dos chamados Baby Boomers (a nova terceira idade) às gerações X,Y,Z, há criadores e consumidores de conteúdo de todas as idades. Os influenciadores alcançaram um poder midiático expressivo, fechando contratos e parcerias para participação nas campanhas de marketing corporativas.

Como voz ativa na internet, nos canais que permitem uma comunicação afetiva, os influenciadores estão em toda parte no ambiente digital. Portanto são figuras que podem ser usadas para aproximar a marca e o público, gerando mais oportunidades. 

Quem acompanha ou segue o trabalho de um influenciador digital é porque se identifica e se espelha em seu comportamento. Por isso é importante identificar aqueles que estejam alinhados com a essência e os propósitos da marca para ajudar nas estratégias de conversão em 2023.

2. Conteúdo interativo

A participação do público dentro de um conteúdo interativo pode levar a uma experiência incrível e diferenciada. As empresas que souberem explorar essa novidade, seja na prestação de serviços ou venda de produtos, terão mais chances de engajamento. 

Pode ser que, aquele lead ou cliente acostumado a pesquisar e pensar muito, antes de tomar sua decisão, seja impactado e convencido em meio à interatividade. A dinâmica do diálogo com o público é primordial e propõe uma troca positiva, o que mantém a audiência por mais tempo. 

Muitos estratégias podem se fortalecer dentro dessa tendência, fortalecer os vínculos entre o público e a marca, além de potencializar a conversão. Os tipos de conteúdo interativo que prometem sacudir o mercado, são: 

• jogos e vídeos;
• infográficos;
• quizzes;
• transmissões em tempo real;
• storytelling com mapas;
• planilhas;
• palavras-cruzadas.

3. Conteúdo em vídeo

A maioria das redes e canais de interação com o consumidor permite a publicação de vídeos e o público já está acostumado com esse tipo de conteúdo. A tendência é aumentar a partir de 2023, já que é mais rápido, interativo e de fácil entendimento. 

O estado de urgência que se instaurou no mercado, atingiu em cheio as empresas que precisam se reinventar para atrair a atenção da audiência. Porém, não pense que é só escolher um tema, gravar um vídeo e publicar na web. 

É preciso estratégia para trilhar esse caminho e alcançar bons resultados, pois os vídeos institucionais exigem um roteiro programático. As pessoas vão se deter por minutos à frente de um vídeo se conectarem a mensagem e as imagens transmitidas, com suas necessidades.

4. Newsletters

O convite à audiência para assinar a newsletter e receber direto na caixa de entrada conteúdos atualizados sobre variados assuntos, pode se tornar um dos grandes mecanismos de conversão em 2023. 

Além da conexão com o público, trata-se de uma ferramenta potente na ampliação da base de leads. Seja para pequenas ou médias empresas, a newsletter tem o importante papel de nutrição e educação dos leads e clientes. 

Os conteúdos de newsletter, quando relevantes, aumentam a visibilidade, fortalecem a imagem e estabelecem a autoridade de uma marca. A decisão de assinar uma newsletter já sugere o interesse da audiência, mas para mantê-la é preciso planejar o envio de emails que percorra as camadas do topo, meio e fundo do funil de vendas.

5. Marketing conversacional

Os conceitos de personalização e humanização são pilares de um marketing que tem tudo para “vingar” dentre tantas tendências. É que as pessoas esperam diferenciais de atendimento diante de empresas, produtos e serviços tão similares. 

Baseado em conversas estratégicas e individualizadas, esse tipo de marketing vai focar em reduzir seu ciclo de venda. Ou seja, aprendendo mais sobre os clientes em uma comunicação direta e focada na solução das dores, a boa experiência humana pode acelerar o processo de conversão. 

A ideia será criar relacionamentos mais duradouros, de vínculo emocional com a marca, por meio dessa experiência. A aposta é em um mecanismo eficiente capaz de transformar usuários e visitantes em leads qualificados, facilitando a condução pelo funil de vendas.

6. Data driven marketing

A cultura data driven já não é novidade em diversos setores, segmentos e áreas, por isso, o caminho do marketing orientado a dados se revela uma tendência promissora. Nesse contexto, os dados coletados de interações com os leads e clientes permitirão entender melhor o perfil do público. 

Entre hábitos, motivações e preferências, o comportamento dos usuários deixa rastros que podem ser base importante de análises. O data driven marketing pode se valer dessas informações para criar campanhas mais alinhadas e direcionadas, favoráveis à conversão. 

O planejamento de ações, bem como a tomada de decisões que envolvem sobretudo investimentos, serão mais assertivos. Entre os aspectos de maior impacto para essa tendência estão: 

• compra de mídia adequada;
• criação de conteúdo relevante;
• aumento do retorno sobre o investimento (ROI);
• melhor experiência do cliente;
• busca do perfil ideal de público;
• oportunidade de desenvolver melhor os produtos.

7. Marketing Social

O uso das ferramentas de marketing para ajudar na promoção de causas sociais alinhadas com os princípios e valores da empresa. Em um mundo cada vez mais fomentado por questões de desigualdade social, participar de ações gera visibilidade e credibilidade para a marca. 

É provável que o marketing seja usado como base de sustentação da responsabilidade social, promovendo ações de impacto. Contudo, não basta apenas participar e se engajar em uma causa, mas criar um planejamento que tenha, de fato, o envolvimento da empresa e resultados efetivos para a sociedade. 

Uma campanha de marketing social demanda uma série de elementos para ganhar forma: 

• definição de metas;
• objetivos bem traçados;
• dados quantitativos e qualitativos para avaliação;
• tecnologias e ferramentas;
• meios de mensuração dos resultados. 

Tudo isso conectado a passos que precisam ser dados com segurança, pois estarão atrelados a uma causa e à marca como empresa socialmente responsável. É possível usar a voz corporativa em diversos tipos de marketing social: 

• filantropia;
• campanhas sociais;
• promoção social de produto ou marca;
• patrocínio de projetos sociais;
• relacionamento com base no consumo social.

8. Phygital e encantamento digital

Uma junção das palavras físico e digital que, aplicadas ao marketing, espera provocar encantamento no público-alvo. Durante a pandemia, os consumidores foram obrigados a interagir e comprar pela internet, devido à obrigatoriedade de distanciamento. 

As empresas tiveram que se antecipar e buscar mecanismos que levassem seus produtos a esses leads e clientes distantes. O momento serviu para desenvolvimento de aplicações que dessem continuidade a essa experiência, aprimorando os sentidos da virtualidade. 

O marketing 4.0 bate à porta, exigindo das empresas diferenciais competitivos que utilizem a tecnologia para encantar os clientes. O Phygital pode melhorar a performance de vendas, mantendo um padrão de excelência na demonstração de produtos, além da comodidade e praticidade para os clientes na hora da compra. 

9. Metaverso

O metaverso é um misto de diversos componentes da tecnologia — games, vídeos, realidade virtual, realidade aumentada — usados para misturar a vida real com a virtual. 

Um termo amplamente citado e difundido nos últimos tempos, mas como será utilizado nas estratégias de marketing digital? É bem provável que o conceito revolucione ainda mais a transformação digital em variados âmbitos. 

Com ele o ambiente digital estará sempre ativo, ou seja, disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana. Será um apoio das empresas e lojas físicas para se fazer presente, de forma constante na vida dos consumidores e clientes. 

O desenvolvimento de uma figura virtual, um avatar, com nome, corpo e rosto, é uma das propostas para humanizar a relação virtual e conectar-se à marca. Algo que já pode ser visto nas estratégias de marcas como Magazine Luiza, Casas Bahia, Natura e outras — uma tendência para observar de perto.

10. ESG

Em meio a discussões acirradas sobre o meio ambiente e a sustentabilidade, as empresas terão que se posicionar, alinhando seu discurso ambiental às propostas e práticas. A sigla ESG, criada em 2004 por uma iniciativa vinculada à ONU vem de três importantes palavras: 

• Environmental (ambiental)
• Social (social)
• Governance (governança) 

Não é mais possível negligenciar problemas como a emissão de gases poluentes, aquecimento global, desmatamento, poluição do ar, rios e mares, gestão de resíduos, entre outros — uma necessária consciência ambiental nascida de dentro que deve se expandir para o mercado e, sobretudo, clientes. 

A responsabilidade social das empresas será cada vez mais abrangente, sobretudo no que diz respeito aos direitos humanos e às leis trabalhistas. É preciso pensar no enquadramento para atender às necessidades iminentes como salário justo, diversidade, acessibilidade, inclusão e proteção de dados.

Por fim, a governança define processos, estratégias e orientações, com temáticas voltadas para a conduta corporativa, práticas anticorrupção, canais para denúncias de casos como assédio, discriminação e corrupção, auditorias internas e externas, respeito aos direitos de consumidores, investidores e fornecedores. 

A ESG convoca as empresas a extrapolar os limites dos interesses próprios, para se envolver com temas urgentes para o Brasil e todo o planeta. Portanto, o envolvimento do marketing, nesse sentido, é substancial, no cuidado com o uso e envolvimento do nome e da marca em campanhas contrárias a esses preceitos.

Como destacar a minha marca em 2023?

Não existe uma fórmula mágica, mas um trabalho que envolve visão de mercado, acompanhamento de tendências, uso de ferramentas adequadas e planejamento. O ambiente digital está repleto de oportunidades, mas também de inovação e mudanças, o que requer um novo mindset. 

Muito do que foi bem-sucedido em 2022, pode não ser aplicável no próximo ano ou perderá força em determinado momento. O comportamento do consumidor sempre foi, é e será determinante para a criação de estratégias, porém, é possível se nortear pela tendência. 

A exploração dos principais canais de comunicação, assim como a produção de conteúdo relevante em diversos formatos devem permanecer em 2023. O que muda, são os meios e mecanismos empregados para levar até o público a mensagem da marca. 

É preciso pensar em um marketing digital de encantamento, que salte aos olhos e preencha as expectativas de uma forma consistente. Ter produtos e serviços de qualidade é uma obrigação na visão do consumidor e usuário, e eles procuram diferenciais que imprimam personalidade à marca. 

Por isso, analise tudo o que tem dado certo na sua empresa nos últimos anos, assim como as estratégias que deram errado. Faça um filtro e identifique dentre as diversas tendências, aquelas que estejam mais alinhadas com as propostas do seu negócio. 

A partir daí será necessário avaliar o que é possível implementar, se tratando de orçamento e ferramentas. Nem sempre o que é desejado é viável e vice-versa, exigindo uma análise aprofundada de profissionais com expertise para comparar ações e dados, performance e resultados. 

O fato é que 2023 promete uma guinada das empresas e revolução digital, preparando para um futuro ainda mais interativo. É fundamental começar agora a se preparar e evitar perder espaço no mercado e não ter tempo de correr atrás de um prejuízo anunciado.

Por que é tão importante se manter atualizado sobre as tendências de marketing?

As tendências podem não sair do campo das possibilidades, como podem se tornar uma grande sacada. O mercado está se adaptando a uma série de novidades e muitas empresas já caminham na frente implementando aplicações e ferramentas. 

O futuro é digital, com forte apelo interativo, buscando uma conexão direta, rápida e intuitiva com o público que entra em contato. É preciso ficar por dentro e acompanhar cada passo dessa evolução, mesmo que sua empresa não esteja pronta para passos mais ousados. 

Perceba que entre as tendências de marketing para 2023 sobressai a necessidade de manter tudo conectado, com comunicação quase em tempo real. O consumidor atual tem urgência e deseja soluções rápidas, um insight que leva a priorização das estratégias que envolvem a inteligência artificial, base das aplicações modernas e automatizadas. 

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